terça-feira, 17 de maio de 2011

Parar de errar é o primeiro passo para começar a acertar. Consciência&Amor!!


Na estrada que escolhi para trilhar me propus a ajudar àqueles com quem me encontro no meio do caminho.
Se é muita pretensão a minha, essa de querer ajudar, pelo menos é assim que me convenci.
Nesses encontros e desencontros, com olhos finos e apurados, me reencontrei num lugar infantil/maduro, onde tudo é muito óbvio e claro; sem papas na língua.
E nesse momento me vieram claramente 2 temas:

1) Para começar a acertar, primeiro é necessário parar de errar.
O erro nunca é exclusivamente pessoal, em dois sentidos:
a) Quando “erramos” também podemos estar prejudicando o outro; e mesmo que o único prejudicado sejamos nós mesmos, acabamos prejudicando quem está próximo da gente.
b)O erro é impessoal, ou seja, somo simplesmente reflexo do erro que sempre houve e se repetiu através dos tempos, e no momento ele se propaga através de nós. Sempre houve os mesmos erros. Quando é que vamos deixar de sermos “idiotas errantes”?

2) A consciência do amor.
Consciência&Amor. Esses são os dois caminhos que “não tem erro”, pois eles transcendem o certo/errado. Estão em outra esfera acima das leis e da moral humana. Lá não existe acertar ou errar, existe lucidez e evolução.
Somente com a lucidez na consciência é que deixamos de ser esse veículo involuntário do “erro”. Por acaso alguém gosta de “errar”? Como saber o que é “certo ou errado”?
Com a lucidez, tornamo-nos senhores de si, podendo escolher o que fazer, e independente do que seja feito, será uma atitude com consciência e isso é que transcende o erro.
Escolher o que fazer é que torna aquilo um acerto! Esquecemos que fazemos coisas, repetidamente, sem ter realmente uma clareza de porque fazemos aquilo, e repetimos, repetimos, como ratinhos de laboratório. Isso é que é “errar”.
Quando adquirimos lucidez de consciência, “abrimos os olhos” e agimos pela própria vontade.

O próximo passo é ir em direção ao “Amor ao Próximo”, e só aí estaremos na direção do acerto.
É difícil falar sobre isso, pois essa expressão já está tão carregada de outros sentidos, religiosos, sexuais, homossexuais, egoístas, chavões; além disso as pessoas evitam conversar sobre assuntos ditos “tabus” como sexo, morte, inclusive amor – sem segundos interesses ou preconceitos, de maneira impessoal e natural. Ainda são crianças mimadas e acham que o mundo ainda é somente delas. Sinto-me um privilegiado quanto a isso: poder falar naturalmente com as pessoas daquilo que realmente importa.
Desprover essas palavras de qualquer e todos os outros sentidos anteriores e simplesmente enxergar o que isso quer dizer e somente isso, é muito difícil, mas não encontro outra expressão realmente. Talvez eu pudesse falar de altruísmo, amizade, força, capacidade, cura, saúde, cumplicidade, evolução, inteligência, sabedoria ou até mesmo magia, mas poucos entenderiam por esses termos; então mesmo carregada de estigmas eu ainda aposto, com todas as minhas forças nessa expressão; e lhes garanto: ela não tem erro: “Amor ao Próximo” .

Por quê vos digo isso?

Justifico-me baseado nas experiências de consultório. Todos os dias venho com todo o prazer, depois de minhas meditações, ajudar as pessoas a se libertarem de suas amarras internas que estão lhes causando sofrimento.
Muitas delas com problemas no trabalho, na família, no relacionamento, perdas, doenças, drogas, e não vai muito além disso. Depois de investigar bem todos os pormenores de como o sofrimento se instalou naquela alma, não tenho como fugir dessa conclusão. Excesso de raiva, obstinação, repetir o mesmo erro, dores no corpo...
Faltou amor em algum ponto da história: amor próprio, perdão, amor desinteressado, AMOR; faltou... E é por aí o caminho da cura, já testado e comprovado por mim. E amar não é dar o peixe, é ensinar a pescar (amar não é somente dar amor, é ensinar a amar).
Chamo isso de AMOR CLÍNICO!!

Como? Muito simples!!

Quando acordo pela manhã, abro a janela, inspiro profundamente, abro os braços, exponho o peito pra fora e GRITO BEM ALTO EM PENSAMENTO: - EEEUUUU AAAAAAMMMMMOOOOOOOOOOOOOO!!!!! AMO AMO AMO!!! AAAAMMOOOOOO!!!!!
Daí começa a faltar o ar, de tanto amor, e expiro todo o amor pra fora, devolvendo o amor recebido e vou para o trabalho...

Não é fácil, mas é simples assim!!


Obs: Acho que hoje me inspirei no amor porque é o dia do aniversário da minha mãe.
Mãe! Te dou esse texto de presente.
Te amo!!!

4 comentários:

  1. post mais querido!
    O amor de mãe para exemplificar o amor que deveríamos doar para tudo e todos, o amor incondicional.
    um bjo amoroso pra vc!

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  2. Mago, não preciso reiterar a afirmação da tua missão neste tempo-espaço porque já foi deveras confirmada com muita e pouca gelada na cabeça.ahahha
    O tema candente é esse mesmo, o amor e suas tantas possibilidades. As percepções parecem estar caindo diante dos olhos daqueles que tiveram a sensibilidade como presente terreno. É inevitável não amar. Amando teremos morte lenta, como já disse o grande poeta Fito. Os poetas desde sempre tentam ensinar pelos caminhos do poetar, e talvez o que falte seja mesmo dizer, com todas as palavras frias que podem degelar diante da chama do amor maior, com atributos de divindade, que se sobreponha aos paradoxos de yin e yang pra atingir o estado comtemplativo de eternidade.

    Salud hermano, desde a vigia da toca!

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